quarta-feira, 17 de março de 2010

Wake, Lisa Mcmann

Oi galere! hahahaha hoje na minha aula de texo eu terminei de ler ‘wake’, e não aconselho a ninguem a ler nas aulas de texto ok? hehehe

Mas enfim, eu me apaixonei pelo livro, confesso que eu achei que era de terror mesmo, mas é super leve, até dá pra ler a noite! haahaha pois é eu sou tão medrosa, que no começo evitava a ler a noite! É uma pena que não tem em Portugues ainda, e por enquanto eu nao vi nenhuma editora pensando em traduzir. É uma pena, pois é uma ótima trilogia.

“The New York Times Bestseller”!

wakeJanie tem um dom, que considera mais como maldição do que qualquer outra coisa, o dom de entrar no sonho das pessoas. Ela não sonha, só observa. Já passou por todos os tipos de sonhos possíveis. Os vergonhosos, os eróticos, os desastrosos, os maravilhosos, porém ela nunca sentiu o que era ela mesma sonhar. Até que ela entra em um pesadelo, em que ela não era apenas a observadora. Era um segredo absoluto, nem a mae, nem a melhor amiga Carrie sabiam disso, até que ela encontra um menino, Cabel. Se apaixona e descobre que o pesadelo era dele! Juntos vão descobrir muitas coisas sobre esse mundo dos sonhos e como ajudar as outras pessoas. Eu super recomendo, é muito lindo!

Amei o livro gente!! Agora vou comprar ‘fade’ que o próximo da trilogia! E vou começar a ler blue moon, a sequencia de para sempre, alyson noel, super lindo!!!

Beijos kika dias

segunda-feira, 8 de março de 2010

Hunted 5# book Série House Of Night

Acabei de terminar de ler Hunted. Então já vim fazer a resenha pra vocês, ai eu fiquei tão impressionada!

E eu dei uma olhada na internet, o livro Indomada já tá em pré-venda, é só olharem no site da saraiva, que é a livraria que eu recomendo, porque chega muito mais rapido do que qualquer outra! ;)

‘Brilliant’ – Lovereading.co.uk

190565457X

O começo do livro me lembrou ‘A hospedeira, da Stephenye Meyer’. Zoey e seus amigos fogem de Kalona e Neferet, indo ao único local seguro, os tuneis, junto com Stevie rae e os outros. Com alguns acontecimentos surpreendentes eles são obrigados a voltar a morada da noite, Zoey vai ter que aguentar o feitiço de Kalona, e a enorme revelação que ela é nada menos do que sua A-ya. Então não vai desistir tão facil assim, ela e seus amigos vão ter que descobrir como fazer com que ele saia de Tulsa, e não provoque uma guerra contra os humanos. Os ultimos capitulos passam muito rápido porque você não consegue esperar. Stark também volta e Zoey mais uma vez fica com inumeros namorados e seus problemas! Mas no final tudo acaba muito bem. Mau posso esperar por Tempted!

hahahahaha galera, prometo que esse livro é demais! Vocês vão ficar alucinados, Zoey se mete em cada uma, é surreal! ahahah

Acho que como indomada, esse livro sairá ainda nesse primeiro semestre. Quem quiser muito ler pode procurar na internet que tem ;)

Beijos, kika.

quinta-feira, 28 de janeiro de 2010

O segredo do vale da lua, Elizabeth Goudge

Como prometido, hoje eu estou postando a resenha do livro que eu fiquei empacada durante dois meses! Mas não se assustem, eu realmente não estava no pique da leitura, e como vocês viram nos outros posts eu estava escrevendo uma história formada por um pesadelo que eu tive!

‘‘Eu simplesmente adorei o segredo do vale da lua.’’ J.K.Rowling

Não preciso dizer mais nada não é? Na verdade eu só comprei mesmo pela indicação da J.K.

É um livro bem cliche, mas na verdade foi lançado em 1946, então pra época foi definitivamente um clássico! E eu amo clássicos! Então li com um carinho especial, o começo é meio confuso, não abandonem o livro, ele é muito descritivo mas no final você vai se apaixonar, é o tipo de livro que quando você termina seu coração tá cheio de eseprança, porque o mocinho fica com a mocinha, todos vivem felizes para sempre com um amor sem fim!

O Segredo do Vale da Lua

o-segredo-do-vale-da-luaMaria é a personagem principal, junto com Pisco, formam o casal do livro! Eles são crianças ainda, e é muito engraçado ve-los juntos! Maria vira orfã e é obrigada a se mudar de Londres para o Vale de Moonacre no solar de um velho parente, Sir Benjamin, lá ela se descobre envolvida em um verdadeiro contos de fadas, aonde ela tem que acabar com a maldade para que a felicidade volte a reinar no vale! Junto com seus animais, e sua governanta Srta. Heliotrópio ela se diverte muito nesse lugar mágico e totalmente diferente da cidade de Londres! É um livro muito bonito pessoal, e eu recomendo a todos vocês, não é a toa que é o livro infantil preferido da J.K, é super mágico, você fica com vontade de virar cirança outra vez e partir em direção ao Vale da lua!

Se você gosta de final feliz, mundo mágico, esse livro foi feito para você! Um grande beijo. Kika dias

terça-feira, 26 de janeiro de 2010

MiniLivro

Estou quase terminando o livro ‘O segredo do vale da lua’ e prometo vir escrever a resenha aqui no blog, está ficando muito divertido! E hoje eu ri oceanos com o livro!

Mas antes de postar a resenha, eu vou deixar aqui pra vocês todos os capitulos do minilivro que eu já tenho, vai até o cap cinco!

E eu já pensei em algo pra continuar a história vai ficar muito divertida, e muito interessante eu prometo pra vocês!

Meu próximos livros vão ser Hunted e Tempted, e depois estou querendo terminar a trilogia mundo de tinta da Cornelia, agora em Dezembro lançou aqui no Brasil o segundo volume, mas como faz tempo que eu li o primeiro eu vou reler, ai já coloco a resenha dos dois!

CAP 3

Já estava escurecendo, pelas janelas dava pra ver o pequeno por do sol, peguei meu celular e liguei pra minha tia.
- Oi sou eu, to aqui na casa do Rene e a gente vai ver um filme, acho que vou ficar por aqui se não tiver problema pra senhora.
- Ah que isso minha querida, manda um beijo pra dona Laura e fala pro Rene cuidar direitinho de você!
- Pode deixar.
Ri descontraidamente lembrando dos velhos tempos em que eu ficava até tarde na casa da dona Laura com o Rene. Eu realmente amava aquela cidade, fiquei muito triste quando tive que me mudar para São Lourenço.
- É melhor mesmo passarmos a noite aqui e de manhã pensar em alguma coisa. Disse desviando meus pensamentos.
- Ok. Assenti tranquilamente
- Amanhã a gente pode tentar ir pra casa da frente, da Celestina, ela tem uma enorme biblioteca, e deve ter um computador pra pesquisa, as vezes pode ter uma alternativa.
Sorriu. Eu sabia que no fundo ele não acreditava, mas como sempre ele não iria desistir tão fácil assim, ele era sempre o mesmo.
- Você pode deitar na cama eu vou ficar vigiando, é melhor a gente fechar essa porta.
- Tudo bem eu posso ficar acordada, eu dormi bastante essa semana, achei que não viesse me ver.
- Lógico que eu viria, eu demorei porque estava esperando o momento certo e mesmo assim foi inevitável.
Ai como eu odiava esse assunto que deixava ele triste, que merda de cão negro, eu seria capaz de sair dali agora e exterminar com todos, só pra ver o sorriso de volta no rosto dele. Lógico que eu ia perder a briga, não que eu fosse fraca, eu era forte, ok, eu era média mas sabia que o que quer que fosse que nos esperava do lado de fora, era muito muito poderoso.
- Mas de qualquer forma, tem uma chave dessa porta e eu posso procurar, então nós dois, podemos dormir juntos.
JUNTOS? Meu deus aquilo deu uma impressão errada.
- Quero dizer, juntos, mas separados. Juntos do tipo podemos dormir sem nenhum estar...
- Foi isso que eu pensei.
Nossa eu definitivamente não tinha chances com ele. Ele era tão maduro, tão experiente, sei lá eu, nem sei como ainda éramos amigos e apesar de tudo isso ele ainda tinha uma namorada, linda e loira, e totalmente metida.
- Vou pegar as chaves na gaveta do outro quarto, e ver se tem mais velas.
- Eu vou com você.
- Tudo bem.
- Tá chateada?
DROGA! Qual é o meu problema? Eu não consigo nem disfarçar um pouco, pensar na namorada dele não era dos meus sonhos mais felizes e é claro que eu fazia aquela cara de pessoa otária que não tem o que quer.
- Vou ficar bem.
Nunca entendi essa preocupação toda que ele tem comigo, isso de certo modo me irritava, tornava ele tão perfeito, mas no fundo eu não entendia, eu sabia que ele só me achava uma amiga, ok, talvez a melhor amiga, mas só uma amiga. Mesmo eu mudando de Santa Felicidade _ Sim era esse o nome da cidade, bem irônico _ A gente ainda se comunicava as vezes, mas eu sentia falta de estar sempre com ele.
Abrimos a porta e fomos para a primeira salinha, resolvi levar as folhas e a caneta de pena, talvez eu resolvesse escrever algo mais tarde. Pegamos todas as velas, e chaves que encontramos.
Ficamos sentados na cama durante um tempo, acho que nenhum de nós tinha cabeça pra dormir, mas é claro que estávamos cansados, ser caçado não é uma coisa muito fácil.
Queria lhe encher com um oceano de perguntas, mas fiquei calada, e então ele quebrou o silencio:
- Mas me conta, como andam as coisas lá na sua nova cidade, faz tempo que você não me telefona.
Pra ser sincera, eu estava tentando evitar ele, era difícil viver longe, e as vezes eu queria esquecer e seguir em frente, mas no fundo eu sabia que era inevitável, não o fato de eu ser incapaz de esquecer, com um certo tempo eu conseguiria, mas EU não queria, pensar nele me fazia bem.
Respondi rápido, depois que percebi que me perdi nos pensamentos:
- Ah... Estão exatamente do mesmo jeito que eu te contei, nada de novo.
- Ah ta.
- E você? E a Caroline?
Não agüentei, tinha que perguntar. É incrível como o ser humano adora se sentir mau, eu sabia a resposta, eram sempre as mesmas. ‘ A gente ta ótimo’ ou ‘Melhor a cada dia’. Havia tempos em que eu mentia e inventava namorados. Mas eu acabava com eles logo antes que eu esquecesse dos seus nomes.
- Eu terminei.
Já estava virando o meu rosto pro outro lado, mesmo a luz de velas a mágoa que se estampava era totalmente visível, e então o meu cérebro processou a informação, e eu não tive tempo de fazer uma cara fingida de tristeza, acabei abrindo um enorme sorriso de satisfação e surpresa.
Ele ficou me olhando com uma cara de duvida, aposto que estava querendo saber o que se passava na minha cabeça.
- Eu, eu quero dizer, que pena. É achei que estava brincando, porque vocês estavam bem não estavam?
Tava ficando nervosa, ele tinha sacado, ele não era idiota.
- Vou dormir.
Falei rapidamente, normalmente eu era boa em me esquivar dessas situações, mas com ele, eu era terrível.
- É bom mesmo, você parece exausta.
Me cobriu e me beijou na testa.
Na testa. Hahahaha que engraçado, eu sonhando coisas com ele, e ele me tratando como sua filhinha e me beijando na testa, só faltava ele me ninar agora!
- Que foi?
- O que?
- Que cara foi essa?
Meu deus, queria desconectar meu cérebro das minhas feições. Nem sei que cara eu fiz, mas com certeza não deve ter sido de alegria, menti, de novo.
- Nada, eu to muito cansada, boa noite.
Ele ficou me encarando e sorriu.
Pegou o meu rosto e me beijou. Ops, isso já era meu sonho.

CAP 4

Acordei sorrindo.
- Tava sonhando com o que?
Levantei com tudo, meu deus, que horas eram? Tinha dormido tanto assim?
- É, tava sonhando.
- Isso eu percebi, eu perguntei com o que.
- Ahn eu não lembro. Que horas são?
Velha tentativa de mudar o assunto.
- Acabou de amanhecer.
- Você não dormiu?
- Dei uma cochilada e acordei. Temos que sair daqui, precisamos distraí-los. Só não sei como.
Sentei na cama pra poder pensar melhor, que saco, queria dormir pra sempre e ficar sonhando, sim eu sou uma covarde.
- Eles tem medo de alguma coisa? Algo que os deixem cegos?
- Talvez sim, mas o problema é o que.
- Fogo?
- Talvez, a gente pode tentar.
Nós dois sabíamos que se não desse certo seria o nosso fim. Mas se não tentássemos talvez não conseguiríamos nunca mais achar uma solução, não só pra nós mas pra todos e eu iria falar o que pros meus tios e pro meu irmão? Só de pensar me dava um aperto no meu coração. Eu amava meus tios, mas eu definitivamente não vivia sem o meu irmão. Eu não sei o que seria de mim sem ele, é engraçado, ele tão novo, me apoio na perda tão grande, parece que soube lhe dar melhor do que eu e virou não só o meu irmão, virou mais do que isso, virou uma parte de mim, alias eu já estava com saudades dele e eu faria o que fosse pra acabar com tudo isso, eu não queria nem pensar nessa coisa atacando o meu, o meu irmãozinho.
- Vamos, é isso mesmo o que vamos fazer! Podemos pegar mais ferramentas! Eles são coisas certo, eles são atingidos?
- Eu não sei mas podemos tentar!
Assenti e no fundo eu desejava com todas as forças que isso desse certo!
Fiquei pensando. Meu estomago roncou alto. Mas que droga, esqueci que já fazia um dia em que eu não comia nada.
- Droga, você já esta com fome.
- Desculpa, é que eu, na verdade...
- Não peça desculpas por sentir fome. Eu devia ter me prevenido, só tenho uma barrinha de cereal.
Levou a mão no bolso e pegou uma barrinha de granola, não eram as minhas prediletas, mas era comida, meu estomago almejava aquilo.
Jogou pra mim. Lógico que eu não consegui pegar e caiu. Ele riu da minha incompetência, era bom ver ele sorrir, mesmo que fosse de mim, ele dizia ‘Estou rindo com você‘, mas isso não fazia sentido porque eu nunca ria de mim. Eu abria um sorriso pra ele, porque ele era lindo e eu amava sua risada, mas eu não ria de mim, eu era uma chata.
Rene tinha muitas qualidades, ele não era só maravilhoso e lindo, ele tinha algo mais e era por isso que eu gostava tanto dele, ele acreditava em mim quando ninguém mais o fazia. Alias ele não acreditava só em mim, era incrível como ele acreditava no mundo, isso era importante pra mim porque hoje em dia ninguém mais sonha com nada, é só realidade e mais realidade. Na minha opinião isso é errado, precisamos ajudar uns aos outros. Quem tenta diminuir seu sonho é um invejoso, nunca deixem ninguém fazer isso com vocês, você quer, você busca, você consegue! Os realistas dizem em voz alta pra parecer ainda mais verdade ‘Você nunca vai conseguir, para de sonhar alto’ E isso é mais uma prova de que realistas são sonhadores frustrados por outros, então por favor não se torne isso, sonhe, sonhe com tudo, a magia está em quem acredita! Parece clichê, é clichê, mas é a verdade!
- Vamos, temos que ir logo, você vai sentir mais fome.
Lembrei da barrinha na minha mão. É ruim sentir fome, mas é ótimo comer com fome. Vai entender. Abri e dividi no meio, com a mão direita ofereci pra ele.
- Eu não quero, obrigado.
- Você não come mais?
- Como.
- E então. Balancei a minha mão.
- Você precisa de mais comida do que eu, se não daqui a pouco vai estar faminta de novo.
Droga, ele me conhecia tão bem, não tinha como negar aquilo, mas eu queria que ele comesse. De preferência não gosto de sentir fome mas ver quem eu amo sentir fome não é uma opção!
- Se você não comer, eu não como.
Sorriu triste, e veio sentar ao meu lado, devia estar pensando que quase morrer já é ruim, do lado de uma teimosa então deveria ser pior, e eu egoísta como sempre estava ótima, do lado dele, que era meu, mas lógico que ele não sabia dessa parte no final.

CAP 5

Passamos o dia inteiro programando o que fazer, a noite nós iríamos sair pela portinha perto do teto do quarto e sair no quintal. Pegamos um pote de querosene velho e alguns fósforos, iríamos colocar fogo em pedaços de madeira que arrancamos de uma cadeira velha. Tínhamos também vários tipos de ferramentas. Ficamos esperando depois de tudo arrumado. Comecei a falar, pra conter o desespero da espera.
- Não fazia a mínima idéia do que estava acontecendo por aqui.
- Faz tempo que você não liga.
- É que. .
Por um momento insano pensei em lhe dizer a verdade, acho que ele merecia saber, agora que o fim poderia existir. Mas fiquei com medo, então fechei os lábios.
- Tudo bem, eu entendo que esses anos foram mais difíceis pra você.
- Não é só isso.
Ele me fitou com uma expressão de curiosidade.
- Enfim, eu devia ter telefonado, eu ando meio perdida ultimamente.
- Tudo bem. Você provavelmente não iria acreditar.
Fiquei pensando durante um momento, eu gosto de histórias, mas certamente iria achar que ele estava me evitando, não iria acreditar mesmo. Assenti.
- Desde de quando está assim?
- Faz um bom tempo, não sei precisamente.
- Eu não devia ter partido.
- Eu sinto sua falta.
Ele disse serene, ele sentia a minha falta imagina como eu me sentia.
- Eu também. É engraçado, depois de tanto tempo sem vir aqui e quando eu venho encontro tudo assim. Como a sua mãe ta?
- Ela ta bem, todos lá em casa estão bem.
- Que bom.
- Inclusive a gwin, sente saudades de você!
Gwin era a gatinha dele, linda e preguiçosa, a gente se dava bem, ele ficava meio enciumado, homens não entendem!
- Eu sinto muito ter deixado vocês.
- Você precisava, a gente entendeu.
Eu realmente precisava fugir dali, meu cantinho da felicidade que durou tantos anos, até que Deus resolveu levar a minha mãe, precisava fugir, eu simplesmente precisava.
Lembrar ainda enchia meus olhos de lágrimas.
Me abraçou e beijou minha cabeça com seus lábios macios.
- Desculpe.
- Ta tudo bem.
Retribui o abraço, não agüentei, agora precisava mais dele do que antes, havia esquecido como ele era importante, talvez se não tivesse fugido e encarado o problema, talvez, só talvez, a ferida já teria fechado.
Pegou o meu rosto com as suas mãos e enxugou as minhas lágrimas, ficou me encarando durante um tempo. Os seus olhos varriam o meu rosto e devagar começou a se aproximar, meu coração parecia um martelo de tão forte que batia, mas que droga ele estava fazendo, queria me matar antes? Seus olhos se tornaram mais intensos, com desejo. Percorreu minha boca com o seu dedo, e foi se aproximando, depois num súbito movimento virou de lado e suspirou.
Ah droga. Ele estava abalado, todo ser humano arriscado de morte fica assim, com certeza deveria estar pensando que eu era a ultima mulher pra ele caso algo acontecesse e nem assim ele me beijou, isso me aborreceu.
Admito que agora era eu que queria adivinhar o que ele estava pensando.
- Desculpe, eu..
Ele foi dizendo as palavras duras.
- Ok, eu..
- Eu não queria te aborrecer, eu sei que não tem nada a ver..
- Me aborrecer?
Qual era o problema dele? Fiquei com raiva, queria era chamar os cães pra terminar o serviço nele, como assim me aborrecer? Agora sim ele me aborreceu, podia ter me beijado, eu não me importaria, mesmo que fosse só por desejo, depois eu me virava com mais essa dor, mas eu queria tanto.
Ele abaixou a cabeça. Pela primeira vez, tomada pela raiva, eu tive coragem de falar algo mais próximo da verdade.
- Você não estava me aborrecendo, está me aborrecendo agora!
Ele me olhou surpreso. AI MENINO BURRO!
- Você queria que eu te beijasse?
Porque ele ta perguntando isso?
- Quer que eu desenhe?
Eu não gostava de tratar ele assim, mas era mais um mecanismo de defesa, finalmente depois de tantos anos eu estava admitindo que eu queria beijá-lo e isso não era fácil pra mim.
Ele se aproximou suavemente outra vez, sorrindo.
Eu fechei meus olhos, sentia a onde de felicidade jorrando dentro das minhas veias.
De repente um enorme batido na porta.
Ele levantou correndo pra segurar.
- Vai, você tem que sair, agora!
O que? Eu não ia fugir e deixar ele ali. Droga esse cão do inferno tinha que interromper justo agora? Já sei, estou condenada a morrer infeliz sem o beijo do meu príncipe, bla bla bla.
- NÃO VOU A LUGAR NENHUM!
- VÁ, AGORA NICOLE!
- Eu vou ficar com você.
- Essa porta é muito fraca e não vai agüentar por muito tempo. Por favor, vá!
Abaixou o tom de voz, quase numa suplica! Eu sabia que agora era o fim e queria dizer pra ele o quanto eu o amava. Queria abraçar meu irmão pela ultima vez, e levar flores pra minha mãe. Queria tantas coisas. Lembrei do papel e da caneta.
Peguei as folhas e a caneta, comecei a escrever um rabisco de tanto tremor.
‘Bebe, eu te amo, obrigado por tudo, vou cuidar de você seja aonde for. Beijos ni’
- O que você esta fazendo?
- Escrevendo um bilhete pro meu irmão.
As lágrimas saltavam agora, espessas e carregadas da infelicidade que era sentir falta e pesar pelas pessoas que você tanto ama, sentir saudades, sentir raiva, sentir amor, uma fusão de sentimentos.

Obrigada pra quem leu, beijos kika.

sábado, 23 de janeiro de 2010

Minilivro

Oi pessoal! Vou postar o segundo capitulo agora! E esqueci de dizer no ultimo post, que eu tenho que agradecer ao Felipe Texa por revisar o primeiro capitulo, a Let Dash por também modificar algumas coisas, e a todos que leram e gostaram, muito obrigada!

E tambem quero agradecer ao Rene Navarro, pois é gente, esse menino da história é um personagem que existe! haha sigam ele no twitter > @rene_navarro

E a proposito quem não tem blog, agora dá pra comentar, é que eu havia esquecido de mudar para todos comentarem, desculpa =/ Beijos meus lindos!

CAP 2

- Não tem saída.
Ele disse, com aquela voz, que eu nem podia escutar e esquecia o que estava pensando. Era difícil me concentrar perto dele, mesmo com toda essa história maluca.
- Você poderia ajudar.
- Desculpe, estava pensando em uma coisa.
Senti meu rosto enrubescer, e fiquei morrendo de vergonha se por um acaso ele percebesse. Balancei a cabeça, e me concentrei, uma saída. .
- Nossa, como eu não pensei nisso antes, lógico que tem.
Corri até a parte norte do quarto, do lado do guarda roupa de embuia, e puxei o tapete. Embaixo havia uma porta que dava pro porão. Eu nunca entendi a finalidade daquilo, mas meu tio é cheio de história, então construiu uma casa cheia de passagens secretas, espelho que vira, porta no chão, passagem no banheiro. E finalmente agradeci completamente por essa estranha loucura!
Rene levantou num supetão e fez uma cara muito engraçada, lógico que ele estava pensando que diabos era aquilo. Soltei um risinho, eu nunca mostrei pra ele, eu odiava aquela passagem, morria de medo pra ser sincera. Sempre cobria com o tapete, Na minha cabeça era de se esperar que alguém entrasse por ali, ou algo. E agora ironicamente, era eu que saia por ali.
- Vamos.
Ele assentiu sem perguntar nada. Sabia que com certeza era coisa do seu Haroldo. Meu tio.
- É uma passagem pro porão. Meu tio construiu, você sabe, aqui embaixo tem algumas coisas, dá pra gente se virar eu acho.
O porão era bem grande, a escada dava pra uma salinha bem escura com uma mesa, uma cadeira, uma caneta de pena, e folhas, alguns livros empoeirados, tudo a modo bem antigo. Virando a esquerda havia um corredor médio, que tinha várias ferramentas. Acendi uma vela que achei nas gavetas e fui iluminando o caminho.
Paramos perto da gaveta e recolhemos algumas ferramentas, eu não conseguia discernir seus nomes e suas respectivas características, mas Rene foi falando enquanto as pegava. Mesmo que isso não adiantasse, era bom se sentir armado.
Virando pra direita, entravamos em um outro corredor, mais comprido e estreito, com várias portas a direita, que continham quartos e banheiros, e no ultimo havia quadros, coisas de artes e uma cama de casal, tudo muito velho, engraçado eu nunca ter visitado aquele lugar antes, parecia de outro mundo, alias parecia do mesmo mundo mas de alguns séculos atrás.
Entramos no ultimo quarto, havia uma passagem bem estreita pra saída no portão, e lá estava a rua.
Ficamos parados durante um bom tempo, ou pelo menos parecia um bom tempo. Eu poderia ficar olhando pra ele enquanto tudo era terrivelmente destruído, enquanto as pessoas enlouqueciam, mas isso era errado, eu tinha que fazer alguma coisa. Lembrei dos meus tios e do meu irmão lá em cima, despreocupados e tranqüilos, ainda bem que Rene e eu sempre saiamos sem explicações nem nadas, minha tia dizia ‘jovens...’ e ria que nem uma criança. Minha tia era muito boa, alias, acho que a pessoa mais integra que eu já havia conhecido em toda a minha vida, as vezes eu penso que ela é um anjo, ta ai uma explicação plausível!
Agora que estava mais tranqüila, e que o susto havia passado decidi perguntar:
- O que está acontecendo aqui?
- Eu ainda não sei, mas já faz um bom tempo. Alguma coisa veio pra cá, e começou a espalhar isso, é uma espécie de maldição, eu não sei direito. Ninguém sobreviveu pra contar, mas andam dizendo que a pessoa fica sendo perseguida por uma espécie de cachorro negro. Dizem há muito tempo atrás que não se devem deixar o cachorro preto comer e tomar sangue da raça humana, que então ele se transforma em uma espécie de Fenrir, são cães fantasmas, que passam a eternidade procurando mais carne.
- Fenrir?
- São grandes cães pretos, de olhos avermelhados que esperam do lado de fora da porta por você, eles sussurram aos ventos, e deixam a pessoa louca, ou ela sai tentando fugir, ou ela se entrega.
- Não se sabe se são realmente cães, ou apenas tomam a forma de cães, histórias antigas dizem ser demônios, caçadores, que tomam a versão de cão por esse mesmo motivo. E conseguem desaparecer como fumaça!
- Mas então elas não podem entrar, a gente tem que sair.
- Sim.
Essa história toda tava me dando nos nervos, eu não sabia nada sobre cães negros, somente que eles são cães do inferno e que buscam as pessoas no final dos pactos de 10 anos... Ok ok, eu sei que isso é supernatural, mas o que eu posso fazer? O dean é um gato!
- Eles tem medo de alguma coisa?
Rezando pra que fosse igual a supranatural e que eles não ultrapassassem o pó de sei lá o que.
- Eu não sei Nick, eu não sei quase nada.
Estava triste e eu não suportava vê-lo assim. Pensei em ir lá e lhe dar um abraço, mas eu corria o sério risco de simplesmente esquecer de solta-lo.
- Olha não fica assim, a gente resolve ok? Você não vai morrer, eu prometo!
Seus olhos brilharam de raiva. Eu não estava entendendo mais nada, ele queria morrer agora? Virou o que? Heathcliff com raiva? Que foi? Depois da série da Meyer todos aderiram ao velho morro dos ventos uivantes, e se querem saber, eu já tinha ok? Ai como eu era idiota, porque eu estava pensando nisso..
- Queria te proteger, e acabei trazendo tudo isso até você, se pelo menos pudesse fugir e te deixar salva.
- Ok, Romeu, para de bobeira, eu não sou uma frangolha.
Frangolha? Era por isso que ele nunca ia gostar de mim.
Ele sorriu da palavra esdrúxula. Mas era um sorriso triste.
- Achei que era só pelo toque, mas está passando de outras formas também.
- Ok, mas como você sabia que ia vir atrás de você se a velha nem te tocou?
- Como eu disse, uma vez amaldiçoado, você sente, escuta eles vindo. Você não sentiu?
Balancei minha cabeça negando.
- Por isso quando eu cheguei, você estava paralisado, estava escutando...
Um frio percorreu o meu corpo e eu tremi.
- Está com frio? Se aproximou, e me envolveu em seus braços. Eu não estava com frio, mas fingi.

segunda-feira, 18 de janeiro de 2010

Minilivro

Oi gente!

Foi mau eu estar demorando pra postar a próx resenha que é do livro: ‘O segredo do vale da lua’ da Elizabeth Gouge, é que eu estou na praia, e ainda estou escrevendo um pequena história pra vocês!

Então eu vim postar o primeiro capitulo, eu ainda não terminei e portanto não sei até quantos capitulos irei escrever, e tambem não sei se postarei todos! Vamos ver se vocês gostam não é?

E fiquem esperando, que Hunted e Tempted já chegaram em casa, e eu só estou esperando terminar esse livro que eu citei ali em cima, e irei começar a ler os dois! Mau posso esperar hihi!

Tenho uma trilogia bem legal que eu achei também, que está sendo muito comentada nos EUA, e eu já comprei, vou ler, e então posto pra vocês, e já posto o site que tem traduzido pra quem se interessar!

Ps; a história ainda não foi revisada totalmente, então ainda tem alguns erros! E no final vou fazer uma enquete pra decidirmos o nome da história.

CAP 1

Chegamos de viagem, finalmente! Depois de oito horas dentro do carro, poder colocar a cabeça no travesseiro seria uma boa, não é?
Tudo bem, eu tenho 17 anos, mas finjo ter 40 pra poder descansar em paz! Minha mãe sempre dizia ‘Nicole, pára de ser preguiçosa...’. Sinto falta dela. Faleceu fazia três anos. Depois que morreu, foi bem difícil pra minha família. Nós éramos fisicamente idênticas: cabelos pretos, compridos, olhos castanhos, quase mel, altura mediana e eu me orgulhava disso, mas éramos totalmente diferentes. Ela pensava sim, eu pensava não. Só concordávamos em dividir nossas velhas edições dos clássicos de Anne Rice. Sentia falta daquela cidade também. Com tudo isso acontecendo, não tinha muito tempo pra viajar. Tentei me concentrar em outras coisas. Quando algum ente querido se vai, é bom deixar o tempo entorpecer a gente, para então recuperarmos o fôlego e seguir em frente. É claro que é fácil falar.
Não suspeitamos nada no começo. O bairro era sempre tranqüilo e disso eu sabia, já que lá foi meu lar durante anos.
O que nos despertou foi um grito lancinante e muito, muito alto! Meu irmão ficou assustado, mas logo passou. Estávamos cansados demais pra levar isso a sério!
No outro dia, e no outro dia, eu diria que a semana inteira, sempre que saíamos na rua, não havia ninguém, nem mesmo o Rene, que sempre vinha me visitar. Achei que não queria me ver mais. Ninguém passava, ninguém saía e isso estava começando a ficar estranho. Ok, o bairro era bem calmo, mas não desabitado!
Avisei ao meu irmão e aos meus tios que eu ia dar uma passeada e ver se eu achava alguém para perguntar o que estava acontecendo. Saí de manhã bem cedo e pensei em ir até um parque bem perto dali, que, alias, vivia cheio de turistas e tudo mais.
No meio do caminho, fui pensando no que poderia ter causado isso. Todos viajando? O que era agora? Uma viagem do bairro inteiro? Meio impossível. Outra alternativa? Estava quase chegando, quando vi. O parque estava vazio!
Impossível! Algo sério estava acontecendo ali.
Andei mais pra frente e cheguei bem perto de um morro. Lá embaixo ficava o grande lago, mas estava com muita neblina para que eu conseguisse ver se este ainda existia! Foi quando algo me acertou e ouvi um som estridente. Percebendo que estava caindo morro abaixo, me dei conta da mulher caindo junto a mim e deduzi que aquele som fora um grito.
Ela era nova, devia ter uns 20 anos, olhos bem escuros, com grandes olheiras. O cabelo estava bem desgrenhado. Parecia não tomar banho a um bom tempo e suas roupas estavam sujas e rasgadas.
Só depois de reparar na mulher ao meu lado derrapando em direção ao lago foi que... LAGO? Meu deus do céu! Eu não sabia nadar! Tentei me segurar nas plantas, mas elas fugiam da minha mão. Foi então que eu percebi, que eram uma enorme plantação de espirradeira e aquilo era veneno! Ok, eu era muito boa em biologia. Era só não respirar muito perto delas que nada aconteceria. Mas do que importava isso? Eu estava prestes a me afogar no lago de ossos. Lago de ossos. Foi isso que eu encontrei quando cheguei na margem do ex lago.
Era uma cratera muito mais funda, tive que me segurar na beira, se não eu cairia. A mulher não conseguiu se segurar. Caiu no meio dos ossos, gritava e se debatia, como se algo estivesse atacando-a.
Nunca fui uma grande corajosa e não seria agora. Era bem melhor eu dar o fora dali e chamar alguém. Hahahaha ri na minha cabeça. Parecia piada! O bairro estava vazio. De qualquer maneira, aquela moça estava louca. Não havia sangue, não havia nada em cima dela e mesmo assim não parava de gritar e chorar. O que será que estava acontecendo? Podia ser um sério vírus de psicose mental e, se fosse isso, era realmente melhor eu dar o fora dali. Subindo e arrancando as espirradeiras, cheguei no topo e corri pra casa!
Chegando lá, encontrei o Rene, que morava ali perto, esperando, e fui logo contando o que tinha acabado de acontecer. Percebi que ele não estava me ouvindo. Estava paralisado, com o olhar vazio e isso era impossível, pois era sempre o palhaço. Já era pra estar rindo das minhas maluquices como sempre fazia. Ele nunca ficava assim. Eu o conhecia há um bom tempo, desde os nossos 7 e 10 anos. Sim, eu era a mais nova. Ele sempre foi um cara muito bonito, de olhos castanhos claros, e cabelo preto, não tão alto, não tão baixo, mas agora seu olhar estava vazio e isso despertou uma onda de desespero que subiu pela minha espinha até os meus olhos. Suas roupas também estavam sujas de terra como as minhas e, quando percebi, minhas lagrimas caiam. Algo estava acontecendo e eu não fazia a mínima idéia do que era. Gritei com ele:
- Pára! Olha pra mim! Fala comigo, por favor!
Nada acontecia e o desespero estava realmente me tocando. Mas que diabos estava acontecendo ali? Foi quando ele balbuciou alguma coisa inaudível:
Respondi gritando e segurando seu ombro:
- Vai! Fala de novo!
- Vai vir atrás de mim... Eu trouxe até você. Deve estar chegando!
- O QUÊ? O que está vindo atrás de você? Larga a mão! Vamos entrar!
Puxei ele pelo braço enquanto atravessávamos o quintal.
Chegando lá dentro, minha tia disse:
- Que bom que já chegou! Olá, Rene!
E ela sorriu, certamente pensando porque nossas roupas estavam sujas de terra. E o Rene só assentiu com um sorrisinho.
Meu deus, já era a hora do almoço? Abri um sorriso meio torto, morrendo de vergonha do que ela estava pensando. Ainda bem que não desconfiou do que realmente estava acontecendo.
Seguimos pro meu quarto. Ele entrou e encostou na porta, enquanto eu sentava na cama querendo acordar daquilo tudo! Foi então que ele balbuciou:
- Foi aquela mulher... Aquela mulher que olhou pra mim.
Já estava ficando muito estressada, cansada de tudo isso. Eu estava em férias! Não era pra nada disso estar acontecendo!
Foi quando um barulho enorme soou na porta. Rene num suspiro falou:
- Ele chegou!
Olhei pela fresta da porta e foi quando eu vi. A coisa indo e vindo, de um lado pro outro.
Havia realmente algo muito forte atrás da porta e eu, num súbito desespero, quase abri pra avisar meus tios para que eles fugissem, se escondessem. Mas Rene pegou a minha mão e disse com toda a calma do mundo:
- Eles não podem ver. Eles não foram amaldiçoados!
Amaldiçoados? Mas que porcaria ele estava dizendo? Maldições não existem! Só se isso fosse um sonho, ou um filme, ou até mesmo um livro, mas não era!
- Cala a boca! Isso não existe.
- Se você sair, ele vai te pegar!
- Ah! Eu to amaldiçoada também?
- Tá!
Fiquei paralisada. Mas que droga ele tava falando? Eu não podia estar amaldiçoada! Que droga estava andando de um lado pro outro atrás da minha porta?!
- Faz tempo que o bairro está assim. Quando soube que você viria para cá, esperei o momento e tive que sair para te avisar, mas você não estava. Foi então que a velha passou e sorriu para mim. A maldição está mais forte! Eu, eu não sabia.
- Quantos anos você acha que eu tenho pra cair nessa ladainha de maldi...
Outro ruído na porta! Dessa vez eu realmente achei que a porta ia ceder.
Ok, talvez eu acreditasse nessa história. Mas porque eu estaria amaldiçoada? Essa velha do inferno não passou por mim. Como eu me livraria disso? Que droga!
Então os passos desapareceram. Minha tia bateu na porta e falou:
- O almoço está na mesa! Não vão se atrasar!
- Viu? Eles não podem ver - disse Rene.
- Ok, não podem, mas a gente pode! Essas coisas podem nos atacar! - falei deduzindo porque a mulher no parque gritava!
- Sim.
- E como a gente se livra? E... Espera ai! Porque eu estou amaldiçoada?
- Você me tocou.
- Ah, ótimo! perfeito!
- Eu ainda não sei o que vamos fazer, mas temos que fugir dessas coisas. Na verdade, acho que ninguém conseguiu. Elas te cercam até você enlouquecer, porque elas não podem passar pela sua porta.
Comecei a chorar outra vez. Mas que diabos estava acontecendo ali? Tinha tantas perguntas, mas só fiquei encarando ele. Ah! Como eu gostava daquele menino! Lógico que eu nunca havia lhe contado. Era uma situação chata. Eu tinha medo de perder sua amizade para sempre e ele tinha namorada. Pensando nisso, fiz uma careta e ele preocupado veio sentar-se ao meu lado, passando a mão nos meus cabelos, que estavam horríveis, e me olhando com aqueles olhos que eu amava tanto! Sabia que ia me perguntar, então comecei:
- Eu fui no parque saber o que tava acontecendo e eu cai. . .
Chorando de novo, ele me apertou no seu abraço e disse:
- A gente resolve.
Acho que o mundo podia acabar amaldiçoado agora.

Espero que gostem, beijos kika.

segunda-feira, 4 de janeiro de 2010

Untamed #4 book Série House Of Night

Oi meus queridos! Resolvi fazer um novo blog agora em 2010, dedicado apenas as resenhas dos livros que eu estou lendo, espero ajudar a todos vocês, e espero receber dicas também!

Mas então, para vocês saberem, sou louca por séries como twilight, house of night, vampire diaries e outras também, que mais pra frente eu provavelmente vou mencionar!

Untamed é o quarto livro, e infelizmente ainda não saiu em português gente, mas logo logo já vai sair, mais como eu citei ali em cima, eu amo isso, então resolvi ler em inglês mesmo, e eu super recomendo, quem gostou de ‘escolhida’, vai A-M-A-R esse!

Untamed picture-or-video-10421

Zoey consegue fazer com que todos seus amigos fiquem bravos com ela, mas por um motivo único, que era a própria segurança deles, mas é claro que ela não pode explicar nada, mas nesse livro, ela resolve não esconder mais nada, e ela precisa de seus amigos pra enfrentar Neferet, e nesse livro aparece uma coisa muito inesperada, não vou contar pra vocês, mas o livro toma um rumo muito bom, totalmente inovador eu diria! E com esse novo perigo á tona, Zoey tem que reunir todas as suas forças, e todos seus amigos, incluindo Aphrodite, que eu estou achando uma fofa, coitada, ela só era uma megera, por simples falta de opção! O livro é cheio de aventura, e você fica impressionado! A nossa querida Stevie Rae também aparece bastante, e ela é muito importante nesse livro, recomendo!

Quem tem uma noção basiquinha em inglês e acompanha a série, pode ler antes mesmo, que vale a pena, e quem ainda não conhece a série, ela ainda está sendo escrita pela P.C Cast & Kristin Cast (Mãe e Filha) e ainda está no sexto livro, aqui no Brasil já foram lançados três livros (Marcada, Traída, Escolhida) e são ótimo, podem ir já para as livrarias!

Eu espero que todos vocês gostem da resenha, um ótimo começo de ano para todos nós! Um grande beijo, kika dias.